sexta-feira, 30 de novembro de 2018

DUNAMIS SER SAUVIGNON BLANC CHARDONNAY 2017

DUNAMIS SER SAUVIGNON BLANC CHARDONNAY 2017
FlávioMPinto

A Vinícola Dunamis, com sede em Dom Pedrito-RS, estende seus vinhedos da campanha gaúcha á Serra de Cotiporâ, na fronteira do RS com SC.
É uma empresa jovem, moderna, inovadora, mas já produz vinhos qualificados e inusitados.
De cor amarelo palha, bem próxima de espumantes, exala aromas cítricos evidenciando seu frescor. 
Na boca, mais parece ser um parente bem próximo dos espumantes com sabores de pão torrado, peras, maças verdes, não renegando a Chardonnay que agrega , além do frescor da Sauvignon Blanc.
Possui boa acidez, recomendando para refeições leves. O teor alcoólico de 12% o deixa bem elegante, não se contrapondo á acidez e sabores.
Um vinho leve, agradável, para momentos sérios e descontraídos.

Esta é a minha opinião.

domingo, 25 de novembro de 2018

VINHOS ROSÉS

VINHOS ROSÉS
FlávioMPinto

O universo dos vinhos é uma enciclopédia. Tintos, brancos, rosés, espumantes/champagnes, licorosos, fortificados, doces, cada um com sua destinação gastronômica e até climática.
Os rosés são ofuscados pela opulência dos brancos e tintos, mais famosos, mas tem o seu valor a medida que passamos a reconhecê-los como tal.
Os mais famosos são os franceses da Provence, mas seu consumo em muitas partes do mundo nos permitem que observemos suas qualidades. 
Normalmente de cor salmão, e até mais claros, são leves e adequados a climas quentes e consumidos com comidas leves. Nada temperadas e sem molhos  fortes. 
Devem ser consumidos até 3 anos, normalmente, e não são vinhos de guarda nem caros.. Fuja, portanto, ao encontrar um rosé de safra antiga. Ele pode estar oxidado e com teor alcoólico elevado pelo tempo em exposição.
Os vinhos rosés podem ser feitos de três formas: natural, quando o mosto e o resultado final resultam num vinho dessa cor; mistura de tintos com brancos, muito usada na França; e através da maceração curta, na qual usam-se uvas tintas e deixam, após o desengace, pouco tempo de contato das cascas com o mosto, possibilitando pouca transferência de cor.
Essa maceração curta está permitindo, hoje, que tenhamos um espectro muito grande de vinhos rosés: de Merlot, de Tannat, de Cabernet Sauvignon, e outras uvas tintas.
A forma mais natural é usar-se a uva Gamay Beaujolais, com destaque para o  Beaujolais Nouveau, vinho francês que demarca território no dia 28 de novembro a cada ano de seu lançamento de safra.
“Le Beaujolais est arrivé”, alardeiam os franceses e recomendam que seja consumido no prazo de um ano!

Salut!

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

D.V. CATENA CABERNET-MALBEC 2015

D.V. CATENA CABERNET-MALBEC 2015
FlávioMPinto

Domingos Vicente Catena , já falecido, foi o patriarca da família junto com Angelica Zapata. Uniram os Catena com os Zapata, no início do século passado, dando origem a uma fantástica geração de winemakers produzindo, até hoje, vinhos inigualáveis em Mendoza- Argentina. Destacam-se na produção de vinhos de qualidade. 
Este blend com o nome do patriarca une duas castas emblemáticas para aquela região- a Cabernet Sauvignon e a Malbec, de dois vinhedos distintos.
A passagem por madeira agregou aromas fortes de baunilhas e um indelével aroma animal.
Na boca, taninos presentes se manifestam juntamente com um pequeno sinal de especiarias como hortelãs. 
Sabores complexos de mentas, framboesas  maduras, ameixas pretas, aniz, alcaçuz, complementam o rol de complexidade. 
Um vinho muito encorpado, mas elegante apresentando uma excelente harmonia entre os aspectos  integrantes de seu corpo.
O teor de 13% de álcool preserva bem essa harmonia.
Um vinho de muita personalidade, demarcadora de território.
Deixa um final de especiarias e longo.

Esta é a minha opinião.