VINHOS ROSÉS
FlávioMPinto
O universo dos vinhos é uma enciclopédia. Tintos, brancos, rosés, espumantes/champagnes, licorosos, fortificados, doces, cada um com sua destinação gastronômica e até climática.
Os rosés são ofuscados pela opulência dos brancos e tintos, mais famosos, mas tem o seu valor a medida que passamos a reconhecê-los como tal.
Os mais famosos são os franceses da Provence, mas seu consumo em muitas partes do mundo nos permitem que observemos suas qualidades.
Normalmente de cor salmão, e até mais claros, são leves e adequados a climas quentes e consumidos com comidas leves. Nada temperadas e sem molhos fortes.
Devem ser consumidos até 3 anos, normalmente, e não são vinhos de guarda nem caros.. Fuja, portanto, ao encontrar um rosé de safra antiga. Ele pode estar oxidado e com teor alcoólico elevado pelo tempo em exposição.
Os vinhos rosés podem ser feitos de três formas: natural, quando o mosto e o resultado final resultam num vinho dessa cor; mistura de tintos com brancos, muito usada na França; e através da maceração curta, na qual usam-se uvas tintas e deixam, após o desengace, pouco tempo de contato das cascas com o mosto, possibilitando pouca transferência de cor.
Essa maceração curta está permitindo, hoje, que tenhamos um espectro muito grande de vinhos rosés: de Merlot, de Tannat, de Cabernet Sauvignon, e outras uvas tintas.
A forma mais natural é usar-se a uva Gamay Beaujolais, com destaque para o Beaujolais Nouveau, vinho francês que demarca território no dia 28 de novembro a cada ano de seu lançamento de safra.
“Le Beaujolais est arrivé”, alardeiam os franceses e recomendam que seja consumido no prazo de um ano!
Salut!
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