sábado, 25 de abril de 2020

LATOUR CARNET CUVÉE LEGEND 2006

FlávioMPinto
Para começar, um vinho de Bernard Magrez. Um Premiere Gran Cru Classe já com 13 anos. 
Bernard Magrez é o renomado enólogo-proprietário  do Chateau Pape Clement, de Pessac Leognan/Bordeaux. 
O Latour Carne é feito no mesmo Chateau  que faz o Pape Clement e o mesmo enólogo. 
Depois de 24 h de decantação, ressurge magnificamente.
Aromas de alcaçuz e mentolados combinados com toques de frutas vermelhas em calda.
Na boca, seus 13% de álcool , surgem delimitando terreno, mas não se sobrepõem aos demais  aspectos  integrantes do corpo.
Um blend como só os bordaleses sabem fazer-60% de Merlot e 40% de cabernet Sauvignon, numa harmonia nota dez, Um cuvée de Merlot e Cabernet Sauvignon!
Na boca, é  rico  em taninos, com mentolados e ameixas tomando conta. 
Medianamente encorpado, de uma elegância ímpar.
Com a complexidade presente, mais pelo tempo de guarda-14 anos, abre-se um vinho de excelência como poucos. 
O sabor  balsamizado dos vinhos longevos aparece dando um glamour extra. 
Não é á toa que Bordeaux elabora , secularmente, vinhos de excepcional qualidade, tanto que se colocou no centro do sistema elaborando três listas de vinhos superpremiuns: Premiére Grand Cru, Deuxiéme e Troisiéme. Relação imutável desde o meio dos anos 1860. Atualmente surge a Classe, nome seguido na designação de 1800. Como não se consegue alterar a relação original, os produtores acrescentaram o Classe nos seus vinhos de excelência.
O Latour Carnet deixa um final longo e balsâmico.
Esta é a minha opinião.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Rosseti Itália Primitivo 2016

Flávio MPinto 
 Esse vinho é da Indicazione Protegida da Puglia, terra da cepa.
Aromas profundos de frutas negras em calda.
Na boca, se apresenta também com sabores de frutas negras em calda, como ameixas-pretas. Um leve sabor balsâmico o colocando entre os Amarones e os tintos jovens.
A Primitivo italiana, que na América é chamada de Zinfandel, mas é completamente diferente, é tinta vermelha rubi. São diferentes em tudo.
Seus 13 por cento de álcool contribuem para a elegância e sua característica de guarda.
Um vinho para quem gosta de curtir .
Deixa um final longo e balsâmico.
Está é a minha opinião.

terça-feira, 21 de abril de 2020

FUENTEVIÑA PINOT NOIR

FlávioMPinto
Um Pinot Noir espanhol , não safrado, muito bem apanhado.
De cor púrpura levemente transparente, exalando aromas florais, flores de campo, mas suavemente.
Na boca seus 12% de álcool mostram um Pinot Noir muito bom, leve, suave, mas com os predicados da cepa presentes.
Pouco encorpado, taninos levemente representados, acidez presente, leves sabores de frutas vermelhas. 
Personalidade bem definida de um Pinot Noir.
 Deixa um final leve.
Esta é a minha opinião.


quinta-feira, 16 de abril de 2020

FRANC BEAUSEJOUR 2017

FRANC BEAUSEJOUR 2017
FlávioMPinto

Um vinho como só os bordaleses sabem fazer: um blend de castas típicas e permitidas no corte: Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc.
Preponderância da Merlot pela suavidade e toque aveludado.
Cor púrpura opaca típica da Merlot, aromas de framboesas maduras enchem o ar ao destampar a garrafa.
Lágrimas pronunciadas denunciam sua untuosidade. 
Seus 12,5 % de álcool integram o corpo numa elegância ímpar bordalesa. Ótima acidez o remete a acompanhante gastronômico de valor a carnes temperadas e massas italianas.
Não é de guarda, mas acredito que possa ser consumido num prazo de 5 a 6 anos sem problemas.
Deixa um final de média intensidade.

Esta é a minha opinião!

quarta-feira, 15 de abril de 2020

LA VIE ROUGE DU CASTEL 2016

LA VIE ROUGE DU CASTEL 2016
FlávioMPinto

Um vinho israelense, de Jerusalém, do Alto da Judeia, para comemorar a ressurreição de Jesus Cristo, com certeza, oriundo de videiras muito antigas. 
Púrpura opaca , não muito intensa, como um Merlot, exalando groselhas a todo pano, como diriam os portugueses.
Na boca, apresenta 14% de álcool, sentido no corpo bem pronunciado.
Sua passagem por madeira, também é notada nos sabores de framboesas e groselhas um pouco doces. Mas a madeira não é a comum, que estamos acostumados, carvalho francês, californiano ou esloveno, tem um toque diferente e arrisco, cedro, que tem muito naquela região. 
Seu padrão de cepas é bordalês.
Um quê de frutas vermelhas em caldas bem doce é seu outro recado na boca. Um adocicado que não é enjoativo nem perturba o corpo elegante e medianamente encorpado.
Um vinho diferente, saindo do tradicional. Uma pena que não é vendido no Brasil.
Após uma oxigenação se revelou sereno, suave, sem arestas nenhuma. Um vinho para quem conhece.
Deixa um final com groselhas adocicadas.


Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

LEYDA SAUVIGNON BLANC 2019

FlávioMPinto

Esse branco chileno enche de alegrias quem o produziu. Do Vale da Leyda, que se tornou um ótimo terroir tanto para tintos jovens como para brancos frescos e agradáveis.
Aromático com aromas primários de frutas brancas de pomar e flores.
Na boca, ressaltam sabores de peras , lixias e maças.
Seus 13,5% de álcool não passam ao conjunto, deixando-o suave, e agradável de degustar, mas muito representativo. 
Um corpo distinto com ótima acidez.
Um par ideal para acompanhar comidas leves e pouco condimentadas. Aperitivos é uma grande pedida.
A delicadeza dos vinhos brancos foi assimilada com imensa velocidade na sua produção, rivalizando com os melhores do mundo.

Esta é a minha opinião.

domingo, 5 de abril de 2020

Vosne Romanée Louis Latour

Vosne Romanée Louis Latour
Flávio MPinto 
Existem vinhos que não se pergunta a idade ou safra.São primas donna!
Esse Vosne Romanée é um deles. Sua origem indica excepcionalidade, aristocracia, bom gosto, a exigir de quem o degusta. 
Perfeito, completo, ótimo em todos os sentidos.
Vem da Borgonha, berço dos mais afamados e competentes Pinot Noir do planeta. Esse é da Côte D’Or, da região mais proeminente, Beaune , ao sul.
Elegante, sofisticado, amigável, exala aromas de groselhas ao ser destapado. 
Na boca é um festival de sabores de frutas negras, muito bem colocadas.
Uma beleza de vinho. Caro, para o padrão brasileiro, mas faz parte( o preço aparece no rótulo).
É um tinto na terra dos brancos, mas a Pinot reina junto com a Chardonnay naquelas terras.
Louis Latour é descendente do vinicultor que trouxe as uvas brancas Chardonnay para a Borgonha depois da peste filoxera.
Deixa um final sútil de arrependimento que acabou a festa!!!


Está é a minha opinião.