quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

ALMADÉN MERLOT 2018

ALMADÉN MERLOT 2018
FlávioMPinto

A Almadén parece que ás vezes tem ataques de correção de rumos. Depois de uma fase ,em que eles mesmo renegavam seus produtos, indicando-os na base da qualidade em conjunto com os outros produtos da vinícola,  o terroir parece querer dar a resposta aos insanos interesses de quem não gosta da marca e renega o terroir de Livramento.
Resistindo, os vinhos parecem voltar com todo vigor que tinham antes de serem arbitrariamente classificados como de segunda linha.
Foram e rapidamente mostram porque eram a elite da produção de vinhos finos no Brasil.
Talvez a mudança dos rótulos tenha inspirado ou feito a direção da empresa reconhecer os produtos que tinha, e tem,  em mãos!!!
O Almadén Merlot 2018 é uma das muitas respostas do terroir de Livramento/Palomas  a quem desacreditou a marca, e o terroir, que elevou a produção de vinhos da região da Campanha gaúcha a um reconhecimento ímpar.
Vinho de cor púrpura, aromas de framboesas e lágrimas fortes, já chega dizendo que quer retomar seu lugar de origem.
Bem estruturado e complexo,  característica dos vinhos da Campanha, pode evoluir facilmente com o tempo, constituindo-se bom vinho de guarda, pois suas estruturas dão  suporte. 
O teor alcoólico de 12,5% , a acidez, os sabores apresentados e os taninos vivos garantem tal afirmação.
Deixa um final longo e prazeroso.

Esta é a minha opinião.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

ALABASTRO 2016

ALABASTRO 2016
FlávioMPinto

Um vinho português, do Alentejo, região próxima de Lisboa, uma das mais proeminentes terroir daquele país e próxima de Lisboa.
Facilmente encontrado nas gôndolas dos melhores supermercados do Brasil e de bom custo-benefício. 
É um blend bem luso com Trincadeira, Alicante Bouschet e Aragonez, uvas autóctones. Aragonez é a Tempranillo espanhola que se aquerenciou nos vinhedos portugueses com sucesso.
De cor violeta e com aromas bem definidos de frutas silvestres pretas e vermelhas, vai chegando devagar ao ritmo de um bom fado nas papilas gustativas de cada apreciador.
É um vinho simples, mas o blend português dá bem o seu recado e mostra como se faz um balanceamento de uvas, uma das características mais marcantes dos vitivinicultores portugueses. Conseguem misturar, num blend, uma quantidade grande de uvas distintas e encontram sempre um ponto de equilíbrio gerando uma harmonia ímpar, como são, na sua maioria, os vinhos do Porto e da Madeira, que chegam a ter 40 tipos de uvas no seu blend.
Assim é o Alabastro, um dos símbolos do que podem produzir os lusos na sua cultura vitivinícola secular. 
Na boca, o Alabastro 2016 se mostra competente com sabores de ameixas vermelhas maduras e violetas.
Medianamente encorpado, e pouco tânico, é elegante e harmônico, como já vimos, não se destacando nenhum componente do seu corpo.
O teor alcoólico de 14% pouco aparece nem desarmoniza o conjunto.
Deixa um final muito frutado e longo.

Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

COUSIÑO-MACUL ANTIGUAS RESERVAS CABERNET SAUVIGNON 2015

COUSIÑO-MACUL ANTIGUAS RESERVAS CABERNET SAUVIGNON 2015
FlávioMPinto

A uva Cabernet Sauvignon é um dos carro-chefe da indústria vinícola chilena. É muito bem vinificada e trabalhada naquele país,destacando-se nos mais importantes mercados do mundo.
Como todo Cabernet Sauvignon chileno bem vinificado é forte, marcante e vigoroso.
Aromas fortes de frutas negras sobressaem.
Na boca, compotados leves de frutas negras e seus componentes do corpo-taninos, sabores, acidez e teor alcoólico de 14%, estão harmonicamente convivendo, com uma equilíbrio elogiável.
Muito encorpado.
Um vinho muito bem aceito no mercado brasileiro.
Bom custo-benefício.
Deixa um final frutado e marcante.

Esta é a minha opinião.

CASA SILVA 3 CEPAS 2016

CASA SILVA 3 CEPAS 2016
FlávioMPinto

A indústria vitivinícola chilena parece ter deixado para trás a predileção por vinhos varietais e parte para os blends, que são a verdadeira essência dos vinhos mundo afora. É onde o trabalho do enólogo aparece e novos sabores e aromas surgem, fruto da mistura de cepas.
Este Cousiño Macul 3 Cepas, reúne três importantes cepas para a indústria de vinhos chilena: Cabernet Sauvignon, Carmenére e Syrah, que já se destaca no universo chileno de vinhos.
Forte, escuro, de lágrimas muito densas, exala aromas fortes de framboesas e compotas de frutas vermelhas e pretas.
Na boca, o equilibrio entre os componentes do seu corpo, desfaz a imagem de parecer tânico. É muito agradável de degustar, mesmo com seus 14% de teor alcoólico.
De boa acidez. Muito encorpado.
Deixa um final muito denso, longo e prazeroso.

Esta é a minha opinião.

CASILERO DEL DIABLO CABERNET SAUVIGNON 2012

FlávioMPinto

Um vinho da linha de combate chilena no ataque aos mercados espalhados pelo mundo. Um dos mais aceitos e vendidos pelo mercado brasileiro.
Ele segue a lenda de Don Melchor, guardando as caves de vinhos de forma misteriosa.
De cor púrpura forte, com aromas de cerejas e ameixas vermelhas bem maduras, já deixa uma boa impressão de saída com suas lágrimas .
Na boca, os elementos estruturantes estão num bom equilíbrio mesmo com álcool a 13,4% não se destacando dos demais.
Taninos bem salientes, não trincando os dentes, e não se apresentando para desestabilizar o conjunto. 
Um vinho bem equilibrado e harmônico. Agradável de se degustar.
A potência da Cabernet foi muito bem preservada, dando uma personalidade bem marcante a esse vinho da Concha Y Toro, uma das maiores produtoras mundiais de vinhos  e orgulho da indústria chilena.
Deixa um final longo e prazeroso.

Esta é a minha opinião.

domingo, 9 de dezembro de 2018

ALMADÉN GEWURZTRAMINER 2018

ALMADÉN GEWURZTRAMINER 2018
FlávioMPinto

O Almadén Gewurztraminer 2018 é um vinho branco de origem franco-alemã,mais especificamente da Alsácia.
Essa cepa teve boa aceitação no terroir de Livramento na região da Campanha gaúcha, uma das ultimas regiões indicadas para plantio de uvas finas e pouco exploradas. Esse terroir é recente, não tem mais do que 40 anos, mas já produz uvas e vinhos de qualidade internacional.
De cor amarelo clara, esbanja aromas de flores silvestres.
Na boca, limões campeiros, lixias e frutas amarelas, como ameixas se destacam.
Boa acidez juntamente com os aromas, álcool a 12%, o fazem muito elegante e harmonioso.
Um vinho para orgulho do terroir da Região da Campanha Oeste do Rio Grande do Sul.

Esta é a minha opinião.

ESPUMANTE COURMAYEUR BRUT CHARDONNAY

ESPUMANTE COURMAYEUR BRUT CHARDONNAY
FlávioMPinto

Mais um bom fruto da indústria vitivinícola brasileira de alta qualidade.
De cor amarelo palha com reflexos esverdeados, excelente perlage viva e rápida.
Exala aromas de vegetação verde récem cortada, e cítricos.
Na boca, os indefectíveis sabores de pão torrado, limões sicilianos, apresentam a cepa Chardonnay com garbo e elegância.
De boa acidez, eleva sua característica gastronômica para pratos dos mais diferentes sabores, da feijoada aos pratos leves de verão. A harmonização de contraste é uma das que mais admiro, como espumante com feijoada.
Uma boa combinação de sabores com o teor alcoólico de 11% e a acidez o conduzem ao patamar dos excelentes espumantes que o Brasil anda produzindo e levando mundo afora.
Esta é a minha opinião.


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COLAVITA PINOT NERO 2013

COLAVITA PINOT NERO 2013
FlávioMPinto

Um vinho italiano muito bem apanhado. 
De cor violeta sóbria, esta uva autóctone italiana exala aromas de framboesas bem definidos. É um Pinot Noir italiano,  dos Alpes italianos, sem tirar nem por.
Mas é um Pinot um pouco mais encorpado que os franceses devido ao terroir italiano.. Diferente.
Na boca , mantém o frescor francês e um pouquinho da cremosidade. Sabores de cerejas e framboesas leves mostram seu caráter.
O teor alcoólico harmoniza bem com os sabores, acidez e caninos suaves dando um ar elegante.
Deixa um final curto e marcantemente frutado.

Esta é a minha opinião.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

VARGA KÉKFRANKOS SZARAZ 2015

VARGA KÉKFRANKOS SZARAZ 2015
FlavioMPinto
A Hungria integra o primeiro time dos vinhos no mundo pela qualidade. Terra dos sofisticados vinhos doces Tokaji, cujas videiras de uvas Furmint crescem com a podridão nobre, também nos brindam com tintos soberbos, únicos, indiscutíveis, de uvas autóctones húngaras.
De tradição milenar.
A uva Krékfrankos é autóctone da Hungria. Tem seus aromas e sabores situados entre a Pinot Noir e a Merlot. Leve, pouco encorpado, mas com personalidade bem marcante. Complexa, começando por seus aromas de violetas e flores silvestres indo até os sabores de framboesas bem ao estilo de um blend de Bordeaux. 
Seu teor alcoólico de 12% faz combinação excelente com os outros integrantes de seu corpo como a acidez e taninos pouco salientes.
Um vinho desconhecido no Brasil, fresco e delicado, indicado para o nosso clima, muito agradável e fácil de ser entendido degustado.
Deixa um final curto.

Esta é a minha opinião.