segunda-feira, 23 de novembro de 2020

DAL PIZZOL TOURIGA NACIONAL 2017

 DAL PIZZOL TOURIGA NACIONAL 2017

by FlávioMPinto


A portuguesa Touriga Nacional se deu muito bem nas terras do Rio Grande do Sul.

A emblemática cepa começou a gerar vinhos de muito boa qualidade tanto na Serra gaúcha como na região da Campanha em diversas vinícolas.

A competente vinícola Dal Pizzol nos trouxe um produto de qualidade ímpar: um Touriga Nacional muito bem feito pelas mãos dos enólogos da vinícola do Vale do Vinhedos.

De cor escura, impenetrável, intensa, exalando aromas de cerejas e framboesas maduras.

Lágrimas parcimoniosas e preguiçosas descem lentamente.

Na boca, os taninos já se pronunciam e seu teor de álcool de 13% revela a elegância do vinho.

Encorpado, porém muito harmônico, potente, e agradável de degustar.

Deixa um final longo e frutado.

Esta é a minha opinião.


CERRO CHAPÉU TANNAT 2018

 CERRO CHAPÉU TANNAT 2018

by FlávioMPinto


Mais um Tannat de um dos melhores terroir do mundo: a região da Campanha no Pampa gaúcho.

A Bodega Carrau, hoje Cerro Chapéu, nos brinda com mais um de seus valorosos produtos.

De cor púrpura forte, intensa, exala aromas de frutas vermelhas maduras e toques de especiarias.

Lágrimas marcantes e preguiçosas indicam sua untuosidade e vertente gastronômica.

Na boca, surgem fortes os sabores de cerejas e morangos maduros, tabaco, um pouco de chocolates, cassis, numa complexidade ímpar.

Seus 13% de álcool dão a elegância necessária ao corpo. Obviamente é um vinho encorpado e pujante, fruto do terroir generoso da região fronteiriça brasileira com a uruguaia. 

A Bodega fica exatamente a cavaleiro da linha divisória internacional entre Rivera e Livramento.

Deixa um final frutado, longo e marcante

Esta é a minha opinião.


sexta-feira, 13 de novembro de 2020

APOTHIC INFERNO

 APOTHIC INFERNO

By FlavioMPinto

Um vinho inédito amadurecido em barricas destinadas a whisky por 60 dias, recordando as antigas adegas subterrâneas da Califórnia. 

De cor púrpura intensa, forte e aromas distintos , alcóolicos, de whisky, claro.

Na boca, os 16 por cento de álcool se fazem presentes liderando o corpo muito pronunciado. 

Um vinho muito potente feito de castas cultivadas na Califórnia , como Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Zinfandel. 

Um blend muito particular e distinto. É demarcador de território com sua acidez, complexidade de sabores de frutas compotadas vermelhas e negras, pimentas negras, cravo e canelas, tabaco e especiarias secas/desidratadas. Um toque de chocolates negros e café emolduram o blend complexo. 

Muito encorpado. É para quem entende do riscado.

Não deixa de ser elegante e guarda uma aura de aristocracia e finesse.

Um vinho diferente dos que estamos acostumados graças ao tino do sommelier.

Deixa um final complexo, marcante e prazeroso.

Esta é a minha opinião.


sábado, 7 de novembro de 2020

Champagne Besserat Cuvée Des Moines

Champagne Besserat Cuvée Des Moines

Um champagne da região mais proeminente- Epernay, Borgonha.

Cor amarela suave, aromas cítricos. 

Na boca incríveis 12 por cento de álcool, perfaz um conjunto muito elegante com uma perlage suave, aromas também suaves de cítricos, ótima acidez e sabores complexos de laranjas, nozes e pão torrado.

Um Chardonnay muito bem apanhado e bem feito, por quem sabe. 

Sabores suaves de tabaco indicam sua passagem por madeira por um período longo. 

Macio, sem asperezas nenhuma, complexo. 



Espumante Mena Kaho

 Espumante Mena Kaho

By FlavioMPinto

Mais um espumante brasileiro de alta qualidade. Da Vinícola Cao da Linha Eulália em Bento Gonçalves.

Amarelo com reflexos esverdeados, perlage viva e fugaz. Aromas bem frescos de cítricos adocicados no limite. 

Tem 7,5 por cento de álcool que o deixa com uma elegância muito discreta.

Excelente acidez, sabores frutados de laranjas doces , mandarinas, mirtilos e pêras maduras.

Ótimo na boca com sua doçura contida , brilhando.

Uma excelente mostra, de porquê os espumantes moscatéis brasileiros são considerados , atualmente, tops no mundo afora, desbancando marcas consagradas nos mais diversos concursos e avaliações internacionais.

Um moscatel brut exuberante!


EXPORTACION SELECTO Cabernet Sauvignon 2019

 EXPORTACION  SELECTO Cabernet Sauvignon  2019

By FlavioMPinto 


A vinícola chilena Concha y Toro sempre nos brinda com magníficos produtos. Isso tudo é fruto de um valoroso trabalho governamental feito a muitos anos e que trouxe uma grande quantidade de enólogos franceses para o país e os distribuiu pelas vinícolas. 

A Concha y Toro hoje é um dos maiores conglomerados vinícolas do planeta com alcance comercial muito significativo.

Esse Exportación Selecto Cabernet Sauvignon 2019 é um dos produtos mais recentes.

De cor púrpura forte, intensa, exala aromas de frutas vermelhas frescas.

Na boca, a harmonia de seu corpo é destaque gerando uma elegância dos grandes vinhos, aparentando custar muito mais do que seu preço estampado.

Surpreende por sua riqueza, aristocracia e finesse, sendo muito barato para o que é!

A complexidade é outro destaque com sabores de tabaco, um pouquinho de chocolate e alcaçuz. 

Um vinho aparentemente simples que esconde um tesouro aromático e sabores excepcionalmente agradáveis.

Deixa um final marcante, frutado e longo.

Está é a minha opinião!



NOTE ROSSA PRIMITIVO 2019

 NOTE ROSSA PRIMITIVO 2019

By FlavioMPinto 

Um belo vinho tinto da Puglia.

Púrpura forte, intenso, com aromas marcantes de frutas negras, amoras, groselhas.

Na boca, sabores de groselhas, um pouco de cravos e canelas, um toque frutado de laranjas, emolduram uma elegância muito distinta.

Equilibradissimo e harmônico , um vinho muito delicioso não deixando nenhum aspecto do corpo se sobrepor aos outros, nem o teor alcoólico de 13,5 por cento.

Uma acidez muito distinta complementa  seu perfil gastronômico. 

Deixa um final longo e prazeroso.

Está é a minha opinião.


 VINHOS BRANCOS NA CAMPANHA

FlávioMPinto
Conversando com um produtor, dono de uma vinícola na Serra gaúcha, ele se revelou apaixonado por Livramento. O motivo foi ter achado um tesouro em uvas brancas que o faz, anualmente, adquirir volumes consideráveis uvas de castas nobres brancas na cidade. Os vinhos produzidos, vinificados na Serra,  sempre são aquinhoados com prêmios Brasil afora e até no exterior.  O carro chefe é a Chardonay. Por sinal, a uva ícone da Champagne, lá no país líder na produção dessa uva fina.
A Chardonay é considerada a rainha da uvas finas brancas e rivaliza com a tinta Cabernet Sauvignon , esse reinado.
É uma casta vinífera que gera respeito e produz vinhos sofisticados. Consta que seu reinado iniciou na França quando a rainha, mulher de Carlos Magno, que, sempre ao vê-lo com a barba turva em tinto após beber vinho, convenceu-o a proibir que se produzissem vinhos tintos na região da Borgonha, onde o rei glutão mandava buscar seus vinhos. E as castas brancas começaram a proliferar até que em 1891, com o avanço da filoxera, Louis Latour  implementou a Chardonay nos seu vinhedos, originando os Corton-Charlemagne. O sucesso foi tanto que todos os vizinhos passaram a plantar essa casta, que hoje faz sucesso na região Reingau produzindo  os mais afamados vinhos brancos do planeta- os Montrachet e os Corton-Charlemagne. Com destaque, é claro, para a AOC Corton-Charlemagne, a do vinho do Imperador.
Mas a região que melhor aproveita a casta é a Champagne com a produção dos seus espumantes famosos-os Champagnes. É ali que, em maior escala, a uva Chardonay alcançou seu esplendor.
O mais curioso é que a região da Champagne e as áreas que produzem admiráveis brancos na Borgonha-Beaune-, são muito semelhantes. Colinas e mais colinas acompanhadas por um clima saudável ás uvas.
E o mais impressionante ainda é que essas regiões se assemelham com a Campanha gaúcha com suas leves ondulações com longos aclives e declives e ventos frios no inverno. Suas coxilhas formam uma paisagem única. Exclusiva.
Os vinhos da Chardonay são de um amarelo ouro, complexos, transparentes, untuosos e aromáticos. Apresentam um bouquet de flores. É claro, os bem produzidos. Os vinificados á galega, ou não respeitando a casta, não possuem essas características.
É um vinho sofisticado, elegante e aristocrático que combina com nobreza de espírito em qualquer fase, seja na produção seja no consumo. O champagne que o diga.
 E essa casta,  como bem observou o produtor da Serra, se deu muito bem na Campanha, mais particularmente na fronteira oeste.
Ainda não se tem estórias como a do rei Charlemagne, mas um futuro promissor espera as brancas do Pampa gaúcho.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

ESPUMANTE ALMADÉN BRUT


by FlávioMPinto


Um espumante oriundo de terras baianas, do semi árido do Vale do São Francisco, Santana do Sobrado/Casa Nova, mas indicado no site da empresa Miolo como da Campanha Central no RS! Um erro boçal!

 Mas vamos ao espumante.

 Vinificação da uva Chenin Blanc, que se deu muito bem na região, não é costumeira de ser utilizada em espumantes.

De cor amarelo brilhante, perlage média e fugaz, um aspecto frisante bom.

Aromas cítricos muito distintos.

Na boca, o teor alcoólico de 12%  junto com uma excelente acidez e sabores diferenciados, perfaz um espumante muito diferente. 

Muito distante da suavidade normal dos espumantes e champanhes. 

Rastros de tabaco, com viés de nozes e outras frutas secas.

Aquecendo, perde a efervescência, os sabores originais, a perlage ficando muito enjoativo á semelhança do que acontecia com a Moscatel.

Boa acidez. 

Esta é a minha opinião.


CASILLLERO DEL DIABLO CABERNET SAUVIGNON CELEBRATION RESERVE

 CASILLLERO DEL DIABLO CABERNET SAUVIGNON CELEBRATION RESERVE

by FlávioMPinto


Mais uma criação da renomada vinícola chilena. O mesmo padrão de excelência de seus produtos vendidos mundo afora.

A série Celebration com Cabernet Sauvignon é impecável com a Rainha das uvas.

Cor intensa púrpura, forte, aromas de cerejas recém colhidas, um excelente cartão de visitas.

Na boca, a Rainha se manifesta majestosamente com sabores frutados de morangos maduros, uma pitadinha de chocolates, cravos e canelas. 

Com seus 13,5% de álcool integra um corpo harmônico e elegante. 

Encorpado e muito intenso. A complexidade é uma das suas principais características do seu corpo. 

Um Cabernet Sauvignon excelente. 

Um vinho que não nega a origem das uvas e a competência de quem produz. 

Deixa um final longo e prazeroso.

Esta é a minha opinião.


terça-feira, 22 de setembro de 2020

CASA VALDUGA ORIGEM MERLOT 2018

 CASA VALDUGA ORIGEM MERLOT 2018

by FlávioMPinto

A Casa Valduga, da Serra  gaúcha, nos apresenta esse especialíssimo Merlot.

A indiscutível cor púrpura meio opaca característica da cepa se faz presente, confirmando a origem da cepa.

A Casa Valduga sempre nos presenteia com vinhos distintos e competentes. 

O Origem , com seus 13% de teor alcoólico, se apresenta com aromas delicados de frutas vermelhas e comportados, também de frutas vermelhas, é um vinho elegante, com pinta de aristocrata. Na boca, seus dotes se confirmam a elegância citada, um corpo harmônico e bem trabalhado. 

Na boca, os taninos se sobressaem, mas discretamente, uma excelente acidez e uma complexidade, também discreta, se fazem presentes.

Medianamente encorpado e muito agradável de degustar.

Deixa um final frutado e prazeroso.

Esta é a minha opinião.



QUINTA DE BONS VENTOS 2018

 QUINTA DE BONS VENTOS 2018

by FlávioMPinto


Um vinho português dos vinhedos de Lisboa, reconhecidamente produtora de bons vinhos, afinal , é uma região demarcada de Portugal. Ali a Castelão e a Touriga Nacional reinam absolutas.

Um tinto de cor púrpura forte, de aromas perfumados de groselhas e cerejas frescas. 

Uma leve passagem por madeira insere no blend aromas e sabores delicados de baunilha acompanhados de um toque picante de pimentas pretas. Frutas negras de bosque, como amoras, se apresentam.

Medianamente encorpado carrega uma boa elegância, acidez muito boa e taninos muito bem domados no seu processo de estada nas barricas.

O teor alcoólico de 13% complementa o corpo harmônico.

Deixa um final frutado e prazeroso.

Esta é a minha opinião.



segunda-feira, 7 de setembro de 2020

VALLE DE ATACAMA Single Vineyard Selection Carmènére 2019

VALLE DE ATACAMA Single Vineyard Selection Carmènére 2019
by FlávioMPinto

Um vinho de uvas do Vale Central chileno, um terroir conhecido e competente.
A uva Carmenére,  plantada no Chile, brinda portentosamente o povo que a acolheu e a fez renascer ao universo de vinhos.
É uma cepa amada pelos chilenos.
De cor púrpura forte, exala aromas de compotados de frutas vermelhas. Lágrimas ricas e bem definidas exaltando sua untuosidade.
Na boca, o teor de álcool de 12,5% protege a elegância do seu corpo. Cerejas maduras, ameixas vermelhas jovens, cálido e aconchegante. Ótima acidez e taninos á mostra, mas não dominando o ambiente.
Bem estruturado e encorpado medianamente.
Um belo vinho á altura do estágio da vinicultura chilena.
Um vinho complexo, mas ao mesmo tempo fácil de gostar e apreciar.
Deixa um final longo e prazeroso.


Esta é a minha opinião.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

OS VINHOS INCUSPÍVEIS!

OS VINHOS INCUSPÍVEIS!
by FlávioMPinto

Existe uma prática nas degustações de vinhos que é , após a prova na boca e sentir os sabores para sua avaliação, jogar fora o vinho num Cuspidor próprio para isso, toma-se um pouco de água ou um pedaço de pão, preparando a boca para um novo vinho. 
 Imaginemos um avaliador,  numa mostra de mais de 50 vinhos, chegando, em alguns casos, a CEM, como em mostras nacionais! Não se pode degustar  bebendo, engolindo, toda essa quantidade!
Então, essa prática antiga, é saudável para a avaliação, cumprindo um dos corolários do vinho: ele educa!
Sim, o vinho educa para ser degustado. O máximo que presenciamos, em eventos, reuniões e festas,  são pessoas inebriadas e não bêbadas!
Por isso, o vinho não se bebe: ele é elegantemente degustado, sentindo-se todos os aromas e sabores que ele apresenta.
Ao degustá-lo, passam pela nossa mente, desde a história do local do parreiral  através dos tempos até o modo de vida dos seus vinicultores.
Uma viagem completa ao passado. Traduzida na personalidade e caráter do vinho através do seu corpo.
Assim me senti no Château Pape Clement em Pessac Leognan, vilarejo ao lado de Bordeaux, numa degustação. 
Me atreveria cuspir um vinho que carrega toda história dos Templários, Cruzadas, Papa Clemente V, rei Felipe IV?   não, não me atreveria. 
“C’ est un damage!”, como assim me referi ao condutor da degustação no Château 

domingo, 30 de agosto de 2020

ALMADÉN VINTAGE CHENIN MUSCAT 2019

ALMADÉN VINTAGE CHENIN MUSCAT 2019
by FlávioMPinto

Vinho produzido pela Miolo na região de Casa Nova-Bahia, mas , de acordo com o rótulo, é de Bento Gonçalves! Pasmem ao desrespeito da Miolo com o terroir baiano e com os admiradores da marca. Isso é normal na empresa, e ainda não entendi porque escondem o terroir nos rótulos. Quem não conhece “passa batido” na informação da origem dos produtos. Isso é para um público mais qualificado.
Com certeza, os produtores não sabem, que o vinho e terroir e são indissociáveis, chegando, em muitos casos levar o nome do terroir no seu rótulo. 
Mas vamos ao vinho da Almadén.
A Chenin Blanc é uma uva francesa típica do Vale do Loire e a Muscat é a versão francesa da Moscatel italiana.
De cara os aromas de querosene e borracha misturados com cítricos e flores fazem o ambiente. Uma mistura de aromas do Vale do Loire com Borgonha.
Na boca, o baixo teor alcoólico, 10,5%, uma das características das duas cepas, embala sabores de maça verde, damasco, laranjas, limões, e a excelente acidez é  destaque com frutas secas, como nozes.
Uma complexidade, que chega até assustar quem aprecia vinhos, pela variedade de sabores.
Uma combinação elegante de uvas brancas adequadas para guarda, como se faz na Borgonha, algo inusitado no Brasil, ainda mais de brancas.
A apreciação do Almadén Chenin Muscat é para poucos.
Esta é a minha opinião.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Vale de Atacama Single Vineyard Selections Cabernet Sauvignon 2019



Vale de Atacama Single Vineyard Selections Cabernet Sauvignon  2019
FlávioMPinto

Os vinhos chilenos, das mais variadas cepas, em particular as internacionais Cabernet Sauvignon e Merlot, atingiram um patamar de excelência que já chegou aos mercados mundiais. 
O Chile já é uma potência vinícola reconhecida. Os seus vinhos tem um poder de penetração nos mercados muito grande, destacando-se os vinhos do dia-a-dia de qualidade acima da média.
Os terroirs se multiplicam com sua qualidade consolidada.
Esse Vale de Atacama Single Vineyard Selections Cabernet  Sauvignon  2019, nada deixa a dever aos melhores vinhos simples do mercado internacional competitivo.
Descomplicado, cálido, agradável, fácil de degustar e gostar.
Aromas reduzidos, mas presentes, de framboesas maduras.
Sabores de frutas vermelhas maduras como amoras e uma pitadinha de chocolate.
O teor de álcool de 12,5% não tira sua elegância. Uma ótima acidez.
Deixa um final longo e prazeroso.
Esta é a minha opinião.


quinta-feira, 30 de julho de 2020

GEORGES DUBOEUF MOULIN A VENT 2013

GEORGES DUBOEUF MOULIN A VENT 2013
by FlávioMPinto

Moulin a vent é a mais proeminente região dos 10 Crus de Beaujolais. A cepa produzida naquela região é a Gamay Beaujolais. 
Destaca-se o evento a todo 28 de novembro, quando do lançamento do Beaujolais Nouveau, um vinho jovem e que deve ser consumido em um ano. 
“Le Beaujolais Nouveau c’est arrivée!” bradam os produtores da região e fazem uma grande festa de lançamento.
O vinho produzido por Georges Duboeuf não é um Nouveau, mas guarda características daquele ícone. 
Pouco aromático e de cor púrpura com grande transparência.
Na boca, a pouca expressão dos  taninos, característica da cepa, uvas de cascas finas, baixo teor alcoólico, a acidez assume a liderança da estrutura acompanhada dos sabores complexos. 
Um excelente vinho para acompanhar pratos leves.
Esta a minha opinião.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

DFJ Tinta Roriz Merlot 2008

by FlávioMPinto

Mais um vinho português de respeito.
Simples, com 14% de teor alcoólico, é uma ótima pedida para o dia-a-dia.
Aromas fortes de framboesas, de cor escura impenetrável e intensa.
Na boca, frutas negras jovens como amoras e mirtilos, se fazem presentes.
Muito encorpado, com taninos muito salientes, formando um corpo muito firme e estruturado.
Faz parte do time português de assemblages harmônicos e competitivos. 
A Tinta Roriz é uma casta clássica portuguesa e constitui  blends muito distintos, reinando principalmente na região vitivinícola de Lisboa.
O DFJ deixa um final longo e frutado.
Esta é a minha opinião.

domingo, 26 de julho de 2020

AMARONE DELLA VALPOLICELLA CLASSICO SUPERIORE 2009

by FlávioMPinto

Um clássico da vitivinicultura italiana. Esse é da Azienda Agricola Benedetti , de Negrar.
De cor púrpura opaca, mas com reflexos demonstrando sua vivacidade. Aromas cítricos surgem de uma taça contendo um vinho com mais de dez anos, mas, com seus aromas vivos, parece ser jovem.
O Amarone Della Valpolicella é feito com três uvas no Piemonte: Molinara, Corvina e Rondinella.
Depois de um processo centenário de confecção, o Amarone é colocado no mercado, sem antes permanecer um bom par de anos amadurecendo nas garrafas.
Na taça, já liberado da rolha, revela novos aromas cítricos, muito frutados e inéditos para um tinto: flores, limões e laranjas, que se confirmaram nos sabores complexos.
Muito encorpado, embora com 12,5% de álcool, não se enquadraria num bom vinhos de guarda, mas seus taninos, sabores  e acidez garantem essa presença ilustre.
O Amarone della Valpolicella faz parte do primeiro time dos vinhos italianos longevos.
Deixa um final cítrico e longo.
Esta é a minha opinião.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

O VINHO- PRAZER, VÍCIOS E VIRTUDE.

O VINHO- PRAZER, VÍCIOS E VIRTUDE.

by FlávioMPinto


O escritor filósofo americano Roger Scruton nos trás valiosos ensinamentos sobre o vinho, abordando a filosofia que cerca a bebida de Bacco / Dionísio, no seu livro Bebo, então existo( Ed OCTAVO -São Paulo 2011).

Que o vinho é uma bebida diferenciada, única, e agrega valores, sabemos. Mas a filosofia que carrega cada gole, ou uma degustação plena com amigos ou mesmo só, pouco é comentada. 

Começamos com o bebedor, melhor dizendo o degustador, pois vinho não se bebe, se degusta. Sorve-se cada gole sentindo o líquido indo até o reconhecimento da terra que o produziu, o terroir,  e sua história. Os vinhos mais aristocráticos recebem o nome do terroir e não um fantasia!

Scruton divide os vícios em dois grupos: os danosos e os virtuosos. Em ambos o álcool se faz presente. 

Os danosos são os que causam dano ao se pronunciarem no corpo, começando com as alterações de atitudes.

Já os virtuosos, conduzem a virtudes. 

O vinho inebria e não deixa o degustador perder a consciência, enganando-se com mundos fantasiosos que não existem, como nas demais bebidas alcoólicas e nas drogas. Daí vem o diferencial do vinho. 

O prazer, que cada degustação dá a quem o aprecia, e  valoriza, é imensurável. A medida que o líquido de Bacco, com seus aromas, entrando pelas narinas e depois descendo , se apossando da boca e da garganta, apresentando  suas características, personalidade, caráter e origem inequívocas. Sem esconder um detalhe sequer.

O vinho fala com seu consumidor. 

Os efeitos mentais da degustação de um vinho ultrapassam a simples ingestão. O próprio ritual da degustação já eleva a discussão para um patamar acima do normal. A degustação é sensitiva e não material, dependendo da percepção de cada um, gerando buscas na linguagem para melhor identificar aromas, sabores e outros aspectos técnicos. Aí já começa o crescimento intelectual e espiritual do consumidor.

Ele( o vinho), nos trás para dentro de uma vida regrada, de respeito ás normas de convivência e educação, respeitando as nossas ilusões, evidenciadas pelo controle da bebida, permitindo-nos até viajar no tempo. Isso inicia no serviço.

O convívio com o vinho permite agregar valores significativos individualmente e a grupos a medida que impõe a verdade e o respeito.

Talvez sejam esses, alguns dos valores evidenciados de sua presença nas religiões e seus cerimoniais.

Não esquecendo, também, da autoridade que o acompanha, calçada na verdade, respeito, tradições e honestidade que carrega.

Os vinhos mais tradicionais carregam uma aristocracia e finesse como poucos produtos, deixando seu teor de álcool , como coadjuvante e não colaborando para anestesiar o consumidor.

O efeito inebriante do vinho nos conduz á verdade, que foge dos degustadores comuns. 

O vinho é um universo á parte na sociedade.

terça-feira, 21 de julho de 2020

CHÂTEAU CANTELOUP 2015

CHÂTEAU CANTELOUP 2015
by FlávioMPinto
Um blend de Bordeaux Superieur. Cabernet Sauvignon, Franc e Merlot, numa harmonia ímpar.
De cor púrpura bem forte, aromas de frutas vermelhas pouco amadurecidas, o Canteloup não foge ao padrão competente do blend bordalês.
De corpo bem pronunciado , pode-se distinguir seus aspectos integrantes com um mínimo de atenção. Nenhum se sobrepõe e fica-se com a impressão de um ótimo vinho de guarda, por suas lágrimas, teor alcoólico e acidez bem significativas.
Encorpado medianamente, e com personalidade bem definida.
Frutado e complexo, com frutas negras com polpas claras, destacando-se. Cassis, fruta que não temos no Brasil, mirtilos e framboesas se fazem presentes.
Um vinho muito aristocrático e elegante com seus 13,8% de álcool , uma acidez exemplar e taninos bem presentes.
Ótimo representante do Médoc.
Deixa um final longo.
Esta é a minha opinião.

domingo, 19 de julho de 2020

CHATEAU MOULIN DE MARE 2018

by FlávioMPinto

Um bordalês para ninguém botar defeito embora muito jovem.
Cor púrpura forte, aromas de framboesas ressaltando sua origem.
É de Graves, proeminente região de Bordeaux  e próxima a Pessac Leognan. Graves se emancipou graças a qualidade de seus vinhos. Como todas AOC francesas, é um pequeno território beneficiado pela natureza, que lhe dá um solo de calcário chamado de Graves, muito fértil.
O Chateau Moulin de Mare apresenta 13,8% de teor alcoólico, uma acidez muito pronunciada e taninos presentes, mas não dominam o conjunto. Isso indica grande potencial de guarda. 
Muito encorpado, elegante e harmonioso, uma das características dos vinhos bordaleses.
Muito forte a presença de sabores de frutas negras como cassis, mirtilos e ameixas.
Deixa uma final frutado de frutas negras e vermelhas de bosques.
Esta é a minha opinião.

sábado, 4 de julho de 2020

VINHOS / VINÍCOLAS NACIONAIS-região da Campanha Gaúcha

VINHOS / VINÍCOLAS NACIONAIS-região da Campanha Gaúcha
by FlávioMPinto

Acredito que chegou a hora da verdade para os vinhos nacionais. O reconhecimento está á flor da pele dos brasileiros admiradores do líquido de Bacco.
Com o sucesso dos espumantes,  os vinhos tranquilos assumem seu lugar de espera na fila de reconhecimento. 
Temos terroirs espetaculares no nosso país, carentes de maior divulgação.
Um dos últimos terroirs descobertos foi a Região da Campanha Gaúcha,  que já produz parcela significativa da produção nacional-31%.  
O que se tem de salientar é a qualidade do terroir da Região da Campanha, ou dos terroirs, superiores as características da tradicional região da Serra gaúcha. O trabalho dos enólogos é simplificado pelas características geológicas e climáticas, que, em determinados terroirs, permite que o vinho já nasça pronto com intervenções mínimas. Em alguns, suas qualidades específicas são marcantes distinguindo e definindo sua origem, sua certidão de nascimento. 
O terreno plano facilitando o deslocamento de máquinas, o solo basáltico de ótima situação hidráulica que recebe grande insolação, regime de chuvas bem definido, favorecem a produção de grandes vinhos de ótimo custo-benefício, e de uma qualidade ímpar.
São colinas suaves de campos, muito usadas no pastoreio de gado de raças de qualidade reconhecida. 
Muitas vinícolas da Serra se abastecem na fronteira e escrevem, nos rótulos de seus vinhos, “que são da Serra gaúcha”. 
 A região da Campanha se espalha na fronteira do Brasil com o Uruguai  e Argentina em quase 500 km de comprimento por 75 a 100 km de largura da cidade de Candiota a Maçambará no RS.
Onze vinícolas instaladas na região da campanha gaúcha já perfazem 31% da produção de vinhos finos no Brasil. 
É o nosso Médoc surgindo, embora uma diferença marcante se faça presente: nas terras francesas o que impera é a pequena propriedade. 
A região francesa possui aproximadamente 80 km por 30 e, consta, que possui 1855 classificações de vinhos,  chegando a ter, nessa extensão,  pouco mais de   100 produtores de qualidade.
O selo de Indicação de Procedência-IP tem de dar sequência a seus atos indo na direção da identificação mais próxima do terroir, dando nome ao vinho. Essa IP dará a certidão definitiva não só da qualidade como de nascimento dos vinhos da Campanha.
Dentre as vinícolas destacam-se: Czarnobay-Encruzilhada do Sul,  Vinhética-Livramento, Lidio Carraro-Encruzilhada do Sul, Routhier & Darricarrére- Rosário do Sul, Batalha-Bajé, Dom Pedrito-Dom Pedrito, Peruzzo-Bajé e Salton, de Livramento.
Três pequenas regiões se apresentam como fortes candidatas para a designação de , como especificam os franceses, de Appellation d’Origen Controlée, as AOC famosas, que dão nome aos vinhos. 
A primeira delas é Palomas, distrito de Livramento e berço das uvas aristocráticas das fronteira, mas , hoje, relegadas a segundo plano e esquecida pelos donos do pedaço. A segunda, fica na região situada entre Rosario do Sul-RS e Dom Pedrito -RS , com características ímpares nos seus produtos, notadamente os vinhos tintos. A terceira região a ser destacada fica na Serra do Sudeste, em torno de Encruzilhada do Sul. 
Essas regiões já possuem condições de estabelecer pequenas regiões demarcadas, bem de acordo com a definição de terroir, para gerar produtos diferenciados, uniformes e homogêneos de especifica e alta a qualidade.
Mãos á obra!

domingo, 31 de maio de 2020

A INFORMAÇÃO SOBRE O TERROIR NOS RÓTULOS

A INFORMAÇÃO SOBRE O TERROIR NOS RÓTULOS
FlávioMPinto

Antes de alguma coisa, vamos relembrar o que é terroir: uma reduzida parcela do terreno com um conjunto de fatores,  clima e geologia ímpares, únicos, que influenciam o parreiral, gerando uma tipicidade ao produto.

”Vinho que se preze tem algo de magia. Um quê diferente na boca que o faz único. Sua alma, sua identificação individual a começar pelo rótulo, sua vestimenta.
Uma aura de estilo que o define como tal, já na apresentação, pois não tem um vinho igual a outro. É a primeira impressão que se tem.
Uma personalidade que vai se definindo desde a visão de seu corpo até a prova definitiva na boca”.
Isso escrevi em 2010 sobre um vinho.

Qual é o receio das vinícolas brasileiras em colocar a localização de seus terroir nos rótulos?
Outro dia, li numa publicação que se referia a região da Campanha, Denominação de Origem-DO, recém dada pelo INPI, de Uruguaiana a Bajé perfazendo ”45 quilômetros quadrados”. Ora, só de Uruguaiana a Livramento, metade da região, são duzentos quilômetros!!! Quanta ignorância da repórter! 
Uma denominação de Origem se pressupõe uniformidade de condições na mesma região. O terroir do Romanée Conti, um dos vinhos mais caros do planeta, é nada menos do que 2,6 ha!! Por conseguinte não poderemos ter numa região de 600 km de comprimento por 200 de largura as mesmas condições climáticas e geológicas.
Numa propaganda de uma vinícola, é abordado que o vinho é da região da Campanha gaúcha fronteira com o Uruguai.  Quantos km temos de fronteira com esse país? 
O clima é o mesmo no Seival e em Itaqui? certamente que não!
A Lei 9279/96, no artigo 178 trata de Denominação de Origem: “Considera-se Denominação de Origem o nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos”.
Daí resulta na tipicidade do produto localizado numa Denominação de Origem. Porque não colocar Vinho gaúcho, como nos Gran Vin du Bordeaux e essa seria a DO mãe. 
Grande Vinho da Campanha seria uma designação-mãe  sensacional para aqueles vinhos e espumantes de toda região da campanha. Depois viriam as específicas. Seival, Palomas, Herval, Serra do Sudeste, Campos de Cima da Serra, Campos de Cima, e outros.
Mas isso não ocorre porque as vinícolas não fazem distinção do terroir das suas vinhas! Sonegam essa informação de seus clientes apreciadores. Existe uma vinícola que produz seus vinhos em Quaraí, mas diz que é região da Campanha. Custa informar o local do terroir de seus vinhos, que são excelentes?
O vinho nasce, cresce, é vinificado em torno do local onde são cultivadas as uvas que o compõem. Esses locais dão nome ao vinho. 
Já ouviram falar em Barolo, Barbaresco, Montalcino, só para citar alguns vinhos tradicionais, famosos e competentes  da Italia? quem não lembra do francês Châteauneuf-du-Pape? 
Vinho é terroir!
É também requinte, aristocracia, história, carregada pelo nome do terroir. 
É uma marca que especifica o DNA do vinho.
O vinho se chama pelo nome do terroir. Um Graves, um Sauternes, um Pomerol, um Bordeaux.
O Brasil ainda está muito longe de especificar o terroir e dele identificar o vinho.
O Rio Grande do Sul já teve uma região que poderia ser a primeira DO de fato: Palomas, um distrito de Santana do Livramento, berço das uvas finas no Brasil. Essa talvez seja a região identificada como “região da Campanha “ pela repórter que fez a matéria acima citada. Ali sim, são aproximadamente 45 Km quadrados com vinhedos da Almadén e Cordilheira de Santana, que por desconhecimento a repórter chamou pelo nome citado.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

MARCUS JAMES RESERVADO CABERNET SAUVIGNON 2018

FlávioMPinto

Um vinho não se pode provar antes de comprar e abrir a garrafa. Olha-se o rótulo, vai um conhecimento da vinícola e entra-se no rótulo para obter informações. E até intuição. Assim ajo ao comprar vinhos que não conheço.
Assim foi com o MARCUS JAMES RESERVADO CABERNET SAUVIGNON 2018 da Serra gaúcha. 
A marca é conhecida de uma competente vinícola, a Aurora.
De cara apresenta-s como um vinho simples,  buquê pouco pronunciado, aromas suaves,  e de tímidas lágrimas.
Seus 12% de álcool já indicam seu público e pouca capacidade de guarda.
Na boca, sabores de ameixas frescas, só. 
Um bom vinho, sem muitos atributos, para o diário de quem não exige muito de um vinho.
Deixa um final muito curto.
Esta é a minha opinião.

CHATEAU DE REIGNAC BORDEAUX SUPERIEUR 2016

FlávioMPinto

Um Bordeaux para ninguém botar defeito. Un grand vin du Reignac.
Púrpura forte, aromas de groselhas indicando o blend bordalês como só o pessoal de Bordeaux sabe fazer.
Aromático e de cor púrpura , o Chateau de Reignac 2016 já chega reinando. 
Na boca, uma maciez de dar inveja, ao mesmo tempo em que uma elegância se manifesta com seus 14% de álcool, uma acidez muito boa e uma complexidade de sabores ímpar, indo de groselhas a mirtilos e ameixas amarelas, tudo harmonicamente colocado. 

Medianamente encorpado, trás uma aura de aristocracia, uma finesse a cada gole, originada de uma das regiões mais nobres da produção de vinhos finos no planeta.
É um legitimo filho da mais antiga e aristocrática região francesa.
Deixa um final profundo e duradouro.
Esta é a minha opinião.

domingo, 24 de maio de 2020

GUATAMBU DA ESTÂNCIA Chardonnay Gewurztraminer Sauvignon Blanc 2019

GUATAMBU DA ESTÂNCIA Chardonnay Gewurztraminer Sauvignon Blanc 2019
FlávioMPinto

A jovem vinícola de Dom Pedrito-RS, na região da Campanha gaúcha, hoje um complexo de enoturismo, vem se destacando por excelentes produtos.
A Guatambu ousou nesse blend distanciando-se das mesmices brasileiras. 
De cor clara, amarelo palha, muito aromático com limões se salientando. O  blend é composto de Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewurztraminer colhidas manualmente.
Os seus 12% de álcool  integram um corpo muito elegante com uma acidez agradável e uma doçura leve. 
Na boca, sente-se a complexidade dos sabores de maças, lixias, pêras, canela, amêndoas. 
Um vinho branco bem cítrico, mas suave, e surpreendente na apresentação das camadas de sabores.
Um excelente vinho da região da Campanha gaúcha.
Esta é a minha opinião.

terça-feira, 19 de maio de 2020

ESPUMANTE SALTON BRUT ROSÉ

ESPUMANTE SALTON BRUT ROSÉ
FlávioMPinto

Mais um espumante brasileiro de sucesso.
Com uma perlage muito interessante, fina e fugaz.
De cor salmão com reflexos rosas,  o  Salton Brut Rosé é um espumante da Salton, vinícola de Garibaldi, a capital dos espumantes brasileiros, com grande penetração no universo de vinhos brasileiros.
Produzido com a uva Moscato, um verdadeiro achado na indústria de espumantes e agora largamente usada.
Aromas  e sabores  de cítricos lembrando flores, canela, limões. 
Com 11,5% de teor alcoólico, de uma suavidade ímpar.
O estilo Brut não deixa o Salton Brut Rosé ficar adocicado e enjoativo, mantendo seu frescor até o final.
Um espumante muito delicado e saboroso.
Esta é a minha opinião.

domingo, 17 de maio de 2020

BOURGOGNE ALIGOTÉ 2018

FlávioMPinto

Um magnífico vinho branco da Borgonha. 
Da Apellation D’Origem Controlée Bourgogne Aligoté, uva autóctone da região de Auxerrois, Borgonha.
Cor amarelo palha exalando aromas frescos de cítricos e flores silvestres.
Na boca, 12% de teor alcoólico integram o corpo com ótima acidez, e um leve adocicado emoldurando a complexidade de sabores cítricos que vão de laranjas a abacaxi e lixias.
Muitos bem estruturado e harmônico, conseguindo-se separar muito bem as camadas de aromas e sabores.
Deixa um ótimo final confirmando os aromas e sabores.
Esta é a minha opinião.

sábado, 16 de maio de 2020

CASILLERO DEL DIABLO RED BLEND RESERVA 2017

FlávioMPinto

Um vinho chileno jovem de aromas muito intensos, cor púrpura também intensa.
Aromas de frutas negras aromáticas compotadas, amoras e cerejas e lágrimas persistentes.
Uma cria dos pupilos de Don Melchor de Concha chegando.
Na boca é forte, intenso, com amoras, morangos, ameixas e cerejas maduras com  um toque de chocolate amargo garantindo sua complexidade.
O Red Blend apresenta suas armas impactando.
Encorpadíssimo, porém também elegante com todos os  componentes do corpo muito bem representados, sugerindo uma excelente estrutura. Destaque para a untuosidade.
Harmônico e o teor de álcool-13,5%, não se sobrepõe nem aos sabores, taninos  e acidez.
No final de boca, tabaco e os taninos suaves aparecem e indicam sua passagem por madeira. 
Um vinho forte para o dia-a-dia.
Deixa um final frutado forte e duradouro
Esta é a minha opinião.