quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

ALMADÉN MERLOT 2018

ALMADÉN MERLOT 2018
FlávioMPinto

A Almadén parece que ás vezes tem ataques de correção de rumos. Depois de uma fase ,em que eles mesmo renegavam seus produtos, indicando-os na base da qualidade em conjunto com os outros produtos da vinícola,  o terroir parece querer dar a resposta aos insanos interesses de quem não gosta da marca e renega o terroir de Livramento.
Resistindo, os vinhos parecem voltar com todo vigor que tinham antes de serem arbitrariamente classificados como de segunda linha.
Foram e rapidamente mostram porque eram a elite da produção de vinhos finos no Brasil.
Talvez a mudança dos rótulos tenha inspirado ou feito a direção da empresa reconhecer os produtos que tinha, e tem,  em mãos!!!
O Almadén Merlot 2018 é uma das muitas respostas do terroir de Livramento/Palomas  a quem desacreditou a marca, e o terroir, que elevou a produção de vinhos da região da Campanha gaúcha a um reconhecimento ímpar.
Vinho de cor púrpura, aromas de framboesas e lágrimas fortes, já chega dizendo que quer retomar seu lugar de origem.
Bem estruturado e complexo,  característica dos vinhos da Campanha, pode evoluir facilmente com o tempo, constituindo-se bom vinho de guarda, pois suas estruturas dão  suporte. 
O teor alcoólico de 12,5% , a acidez, os sabores apresentados e os taninos vivos garantem tal afirmação.
Deixa um final longo e prazeroso.

Esta é a minha opinião.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

ALABASTRO 2016

ALABASTRO 2016
FlávioMPinto

Um vinho português, do Alentejo, região próxima de Lisboa, uma das mais proeminentes terroir daquele país e próxima de Lisboa.
Facilmente encontrado nas gôndolas dos melhores supermercados do Brasil e de bom custo-benefício. 
É um blend bem luso com Trincadeira, Alicante Bouschet e Aragonez, uvas autóctones. Aragonez é a Tempranillo espanhola que se aquerenciou nos vinhedos portugueses com sucesso.
De cor violeta e com aromas bem definidos de frutas silvestres pretas e vermelhas, vai chegando devagar ao ritmo de um bom fado nas papilas gustativas de cada apreciador.
É um vinho simples, mas o blend português dá bem o seu recado e mostra como se faz um balanceamento de uvas, uma das características mais marcantes dos vitivinicultores portugueses. Conseguem misturar, num blend, uma quantidade grande de uvas distintas e encontram sempre um ponto de equilíbrio gerando uma harmonia ímpar, como são, na sua maioria, os vinhos do Porto e da Madeira, que chegam a ter 40 tipos de uvas no seu blend.
Assim é o Alabastro, um dos símbolos do que podem produzir os lusos na sua cultura vitivinícola secular. 
Na boca, o Alabastro 2016 se mostra competente com sabores de ameixas vermelhas maduras e violetas.
Medianamente encorpado, e pouco tânico, é elegante e harmônico, como já vimos, não se destacando nenhum componente do seu corpo.
O teor alcoólico de 14% pouco aparece nem desarmoniza o conjunto.
Deixa um final muito frutado e longo.

Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

COUSIÑO-MACUL ANTIGUAS RESERVAS CABERNET SAUVIGNON 2015

COUSIÑO-MACUL ANTIGUAS RESERVAS CABERNET SAUVIGNON 2015
FlávioMPinto

A uva Cabernet Sauvignon é um dos carro-chefe da indústria vinícola chilena. É muito bem vinificada e trabalhada naquele país,destacando-se nos mais importantes mercados do mundo.
Como todo Cabernet Sauvignon chileno bem vinificado é forte, marcante e vigoroso.
Aromas fortes de frutas negras sobressaem.
Na boca, compotados leves de frutas negras e seus componentes do corpo-taninos, sabores, acidez e teor alcoólico de 14%, estão harmonicamente convivendo, com uma equilíbrio elogiável.
Muito encorpado.
Um vinho muito bem aceito no mercado brasileiro.
Bom custo-benefício.
Deixa um final frutado e marcante.

Esta é a minha opinião.

CASA SILVA 3 CEPAS 2016

CASA SILVA 3 CEPAS 2016
FlávioMPinto

A indústria vitivinícola chilena parece ter deixado para trás a predileção por vinhos varietais e parte para os blends, que são a verdadeira essência dos vinhos mundo afora. É onde o trabalho do enólogo aparece e novos sabores e aromas surgem, fruto da mistura de cepas.
Este Cousiño Macul 3 Cepas, reúne três importantes cepas para a indústria de vinhos chilena: Cabernet Sauvignon, Carmenére e Syrah, que já se destaca no universo chileno de vinhos.
Forte, escuro, de lágrimas muito densas, exala aromas fortes de framboesas e compotas de frutas vermelhas e pretas.
Na boca, o equilibrio entre os componentes do seu corpo, desfaz a imagem de parecer tânico. É muito agradável de degustar, mesmo com seus 14% de teor alcoólico.
De boa acidez. Muito encorpado.
Deixa um final muito denso, longo e prazeroso.

Esta é a minha opinião.

CASILERO DEL DIABLO CABERNET SAUVIGNON 2012

FlávioMPinto

Um vinho da linha de combate chilena no ataque aos mercados espalhados pelo mundo. Um dos mais aceitos e vendidos pelo mercado brasileiro.
Ele segue a lenda de Don Melchor, guardando as caves de vinhos de forma misteriosa.
De cor púrpura forte, com aromas de cerejas e ameixas vermelhas bem maduras, já deixa uma boa impressão de saída com suas lágrimas .
Na boca, os elementos estruturantes estão num bom equilíbrio mesmo com álcool a 13,4% não se destacando dos demais.
Taninos bem salientes, não trincando os dentes, e não se apresentando para desestabilizar o conjunto. 
Um vinho bem equilibrado e harmônico. Agradável de se degustar.
A potência da Cabernet foi muito bem preservada, dando uma personalidade bem marcante a esse vinho da Concha Y Toro, uma das maiores produtoras mundiais de vinhos  e orgulho da indústria chilena.
Deixa um final longo e prazeroso.

Esta é a minha opinião.

domingo, 9 de dezembro de 2018

ALMADÉN GEWURZTRAMINER 2018

ALMADÉN GEWURZTRAMINER 2018
FlávioMPinto

O Almadén Gewurztraminer 2018 é um vinho branco de origem franco-alemã,mais especificamente da Alsácia.
Essa cepa teve boa aceitação no terroir de Livramento na região da Campanha gaúcha, uma das ultimas regiões indicadas para plantio de uvas finas e pouco exploradas. Esse terroir é recente, não tem mais do que 40 anos, mas já produz uvas e vinhos de qualidade internacional.
De cor amarelo clara, esbanja aromas de flores silvestres.
Na boca, limões campeiros, lixias e frutas amarelas, como ameixas se destacam.
Boa acidez juntamente com os aromas, álcool a 12%, o fazem muito elegante e harmonioso.
Um vinho para orgulho do terroir da Região da Campanha Oeste do Rio Grande do Sul.

Esta é a minha opinião.

ESPUMANTE COURMAYEUR BRUT CHARDONNAY

ESPUMANTE COURMAYEUR BRUT CHARDONNAY
FlávioMPinto

Mais um bom fruto da indústria vitivinícola brasileira de alta qualidade.
De cor amarelo palha com reflexos esverdeados, excelente perlage viva e rápida.
Exala aromas de vegetação verde récem cortada, e cítricos.
Na boca, os indefectíveis sabores de pão torrado, limões sicilianos, apresentam a cepa Chardonnay com garbo e elegância.
De boa acidez, eleva sua característica gastronômica para pratos dos mais diferentes sabores, da feijoada aos pratos leves de verão. A harmonização de contraste é uma das que mais admiro, como espumante com feijoada.
Uma boa combinação de sabores com o teor alcoólico de 11% e a acidez o conduzem ao patamar dos excelentes espumantes que o Brasil anda produzindo e levando mundo afora.
Esta é a minha opinião.


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COLAVITA PINOT NERO 2013

COLAVITA PINOT NERO 2013
FlávioMPinto

Um vinho italiano muito bem apanhado. 
De cor violeta sóbria, esta uva autóctone italiana exala aromas de framboesas bem definidos. É um Pinot Noir italiano,  dos Alpes italianos, sem tirar nem por.
Mas é um Pinot um pouco mais encorpado que os franceses devido ao terroir italiano.. Diferente.
Na boca , mantém o frescor francês e um pouquinho da cremosidade. Sabores de cerejas e framboesas leves mostram seu caráter.
O teor alcoólico harmoniza bem com os sabores, acidez e caninos suaves dando um ar elegante.
Deixa um final curto e marcantemente frutado.

Esta é a minha opinião.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

VARGA KÉKFRANKOS SZARAZ 2015

VARGA KÉKFRANKOS SZARAZ 2015
FlavioMPinto
A Hungria integra o primeiro time dos vinhos no mundo pela qualidade. Terra dos sofisticados vinhos doces Tokaji, cujas videiras de uvas Furmint crescem com a podridão nobre, também nos brindam com tintos soberbos, únicos, indiscutíveis, de uvas autóctones húngaras.
De tradição milenar.
A uva Krékfrankos é autóctone da Hungria. Tem seus aromas e sabores situados entre a Pinot Noir e a Merlot. Leve, pouco encorpado, mas com personalidade bem marcante. Complexa, começando por seus aromas de violetas e flores silvestres indo até os sabores de framboesas bem ao estilo de um blend de Bordeaux. 
Seu teor alcoólico de 12% faz combinação excelente com os outros integrantes de seu corpo como a acidez e taninos pouco salientes.
Um vinho desconhecido no Brasil, fresco e delicado, indicado para o nosso clima, muito agradável e fácil de ser entendido degustado.
Deixa um final curto.

Esta é a minha opinião.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

DUNAMIS SER SAUVIGNON BLANC CHARDONNAY 2017

DUNAMIS SER SAUVIGNON BLANC CHARDONNAY 2017
FlávioMPinto

A Vinícola Dunamis, com sede em Dom Pedrito-RS, estende seus vinhedos da campanha gaúcha á Serra de Cotiporâ, na fronteira do RS com SC.
É uma empresa jovem, moderna, inovadora, mas já produz vinhos qualificados e inusitados.
De cor amarelo palha, bem próxima de espumantes, exala aromas cítricos evidenciando seu frescor. 
Na boca, mais parece ser um parente bem próximo dos espumantes com sabores de pão torrado, peras, maças verdes, não renegando a Chardonnay que agrega , além do frescor da Sauvignon Blanc.
Possui boa acidez, recomendando para refeições leves. O teor alcoólico de 12% o deixa bem elegante, não se contrapondo á acidez e sabores.
Um vinho leve, agradável, para momentos sérios e descontraídos.

Esta é a minha opinião.

domingo, 25 de novembro de 2018

VINHOS ROSÉS

VINHOS ROSÉS
FlávioMPinto

O universo dos vinhos é uma enciclopédia. Tintos, brancos, rosés, espumantes/champagnes, licorosos, fortificados, doces, cada um com sua destinação gastronômica e até climática.
Os rosés são ofuscados pela opulência dos brancos e tintos, mais famosos, mas tem o seu valor a medida que passamos a reconhecê-los como tal.
Os mais famosos são os franceses da Provence, mas seu consumo em muitas partes do mundo nos permitem que observemos suas qualidades. 
Normalmente de cor salmão, e até mais claros, são leves e adequados a climas quentes e consumidos com comidas leves. Nada temperadas e sem molhos  fortes. 
Devem ser consumidos até 3 anos, normalmente, e não são vinhos de guarda nem caros.. Fuja, portanto, ao encontrar um rosé de safra antiga. Ele pode estar oxidado e com teor alcoólico elevado pelo tempo em exposição.
Os vinhos rosés podem ser feitos de três formas: natural, quando o mosto e o resultado final resultam num vinho dessa cor; mistura de tintos com brancos, muito usada na França; e através da maceração curta, na qual usam-se uvas tintas e deixam, após o desengace, pouco tempo de contato das cascas com o mosto, possibilitando pouca transferência de cor.
Essa maceração curta está permitindo, hoje, que tenhamos um espectro muito grande de vinhos rosés: de Merlot, de Tannat, de Cabernet Sauvignon, e outras uvas tintas.
A forma mais natural é usar-se a uva Gamay Beaujolais, com destaque para o  Beaujolais Nouveau, vinho francês que demarca território no dia 28 de novembro a cada ano de seu lançamento de safra.
“Le Beaujolais est arrivé”, alardeiam os franceses e recomendam que seja consumido no prazo de um ano!

Salut!

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

D.V. CATENA CABERNET-MALBEC 2015

D.V. CATENA CABERNET-MALBEC 2015
FlávioMPinto

Domingos Vicente Catena , já falecido, foi o patriarca da família junto com Angelica Zapata. Uniram os Catena com os Zapata, no início do século passado, dando origem a uma fantástica geração de winemakers produzindo, até hoje, vinhos inigualáveis em Mendoza- Argentina. Destacam-se na produção de vinhos de qualidade. 
Este blend com o nome do patriarca une duas castas emblemáticas para aquela região- a Cabernet Sauvignon e a Malbec, de dois vinhedos distintos.
A passagem por madeira agregou aromas fortes de baunilhas e um indelével aroma animal.
Na boca, taninos presentes se manifestam juntamente com um pequeno sinal de especiarias como hortelãs. 
Sabores complexos de mentas, framboesas  maduras, ameixas pretas, aniz, alcaçuz, complementam o rol de complexidade. 
Um vinho muito encorpado, mas elegante apresentando uma excelente harmonia entre os aspectos  integrantes de seu corpo.
O teor de 13% de álcool preserva bem essa harmonia.
Um vinho de muita personalidade, demarcadora de território.
Deixa um final de especiarias e longo.

Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

AURORA VARIETAL PINOT NOIR 2018

AURORA VARIETAL PINOT NOIR  2018
FlávioMPinto

A Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves, uma das mais tradicionais e antigas vinícolas do Rio Grande do Sul e , claro, do Brasil, sempre nos apresenta produtos extremamente confiáveis e honestos.
Esse Pinot Noir vai nessa direção.
De cor grená tranquila, claro e um pouco transparente, emite poucos aromas, uma característica da cepa.
Mas na boca o frutado se faz presente , suavemente, com framboesas, cerejas, e especiarias como canelas suaves e cravos. 
O teor alcoólico de 12,5 % o deixa bem elegante combinando com a acidez e os poucos caninos que se apresentam. É um vinho que não agride as papilas gustativas. 
É bem cálido e acolhedor, fácil de gostar. 
Deixa marcas com sua personalidade distinta dos outros tintos do mercado.
Um vinho de uma uva distinta. 

Esta é a minha opinião.

ESPUMANTE VICTORIA GEISSE EXTRA BRUT VINTAGE

ESPUMANTE VICTORIA GEISSE EXTRA BRUT VINTAGE
FlávioMPinto

A região de Pinto Bandeira na Serra Gaúcha é uma das maiores produtoras nacionais de espumantes.
E Mario Geisse, um do mais antigos, tradicionais e competentes produtores. Mario é chileno, mas aquerenciado a mais de 30 anos no Rio Grande, já podendo ser considerado brasileiro.
De cor amarelo palha com reflexos esverdeados, apresenta uma perlage forte, fugaz e ligeira, revelando sua qualidade. 
Aromas cítricos se apresentam logo após o destampar da rolha e os sabores de cítricos como limões sicilianos, lixas e ameixas , peras e maças verdes surgem aos borbotões. 
Os 12% de álcool o deixam muito elegante e harmônico combinando com uma bela acidez. 
Cremoso e persistente nos sabores muito agradáveis.  
Um espumante de alto nível. 

Esta é a minha opinião.

ESPUMANTE PROSECCO AURORA

ESPUMANTE PROSECCO AURORA
FlávioMPinto

A uva Prosecco é originária da Itália. Trazida a pouco tempo para a Serra gaúcha germinou e se deu muito bem produzindo ótimos espumantes. Na sua terra natal também é conhecida como Glera.
O espumante da Aurora, como toda produção atual de espumantes brasileiros, é de uma qualidade ímpar.
Fresco, límpido, com uma perlage delicada, mas persistente e muito elegante. Feito no processo Charmat. De cor amarelo palha com reflexos dourados, encanta já na primeira vista.
Aromas delicados de frutas cítricas se refletem nos sabores, também cítricos, de lixias e limões sicilianos.
Mais um produto de excelência da vitivinicultura brasileira.

Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

VINHOS BRANCOS NA CAMPANHA

VINHOS BRANCOS NA CAMPANHA
FlávioMPinto
Conversando com um produtor, dono de uma vinícola na Serra gaúcha, ele se revelou apaixonado por Livramento. O motivo foi ter achado um tesouro em uvas brancas que o faz, anualmente, adquirir volumes consideráveis uvas de castas nobres brancas na cidade. Os vinhos produzidos, vinificados na Serra,  sempre são aquinhoados com prêmios Brasil afora e até no exterior.  O carro chefe é a Chardonay. Por sinal, a uva ícone da Champagne, lá no país líder na produção dessa uva fina.
A Chardonay é considerada a rainha da uvas finas brancas e rivaliza com a tinta Cabernet Sauvignon , esse reinado.
É uma casta vinífera que gera respeito e produz vinhos sofisticados. Consta que seu reinado iniciou na França quando a rainha, mulher de Carlos Magno, que, sempre ao vê-lo com a barba turva em tinto após beber vinho, convenceu-o a proibir que se produzissem vinhos tintos na região da Borgonha, onde o rei glutão mandava buscar seus vinhos. E as castas brancas começaram a proliferar até que em 1891, com o avanço da filoxera, Louis Latour  implementou a Chardonay nos seu vinhedos, originando os Corton-Charlemagne. O sucesso foi tanto que todos os vizinhos passaram a plantar essa casta, que hoje faz sucesso na região Reingau produzindo  os mais afamados vinhos brancos do planeta- os Montrachet e os Corton-Charlemagne. Com destaque, é claro, para a AOC Corton-Charlemagne, a do vinho do Imperador.
Mas a região que melhor aproveita a casta é a Champagne com a produção dos seus espumantes famosos-os Champagnes. É ali que, em maior escala, a uva Chardonay alcançou seu esplendor.
O mais curioso é que a região da Champagne e as áreas que produzem admiráveis brancos na Borgonha-Beaune-, são muito semelhantes. Colinas e mais colinas acompanhadas por um clima saudável ás uvas.
E o mais impressionante ainda é que essas regiões se assemelham com a Campanha gaúcha com suas leves ondulações com longos aclives e declives e ventos frios no inverno. Suas coxilhas formam uma paisagem única. Exclusiva.
Os vinhos da Chardonay são de um amarelo ouro, complexos, transparentes, untuosos e aromáticos. Apresentam um bouquet de flores. É claro, os bem produzidos. Os vinificados á galega, ou não respeitando a casta, não possuem essas características.
É um vinho sofisticado, elegante e aristocrático que combina com nobreza de espírito em qualquer fase, seja na produção seja no consumo. O champagne que o diga.
 E essa casta,  como bem observou o produtor da Serra, se deu muito bem na Campanha, mais particularmente na fronteira oeste.
Ainda não se tem estórias como a do rei Charlemagne, mas um futuro promissor espera as brancas do Pampa gaúcho

terça-feira, 18 de setembro de 2018

VIDIGAL RESERVA 2014

VIDIGAL RESERVA 2014
FlávioMPinto
Um vinho bem português da região de Estremadura, que fica a oeste de Lisboa.
De cor violeta bem definida, aromas proeminentes de framboesas. 
Na boca, muito elegante equilibrando os aromas, taninos com o alcool a 13% e a acidez. Nesse ponto ressalta a harmonia entre esses aspectos componentes do vinho. 
Medianamente encorpado. 
Composto de Aragonez, como os portugueses se referem a Tempranillo espanhola, Syrah e Cabernet Sauvignon, num blend que mostra a maestria dos lusitanos para misturar, com sucesso, as mais diferentes castas de uvas. Nisso são secularmente mestres.
Um vinho cálido, amigável, sereno, complexo, e fácil de degustar. 
Deixa um final cálido e amigável.

Esta é a minha opinião.

sábado, 15 de setembro de 2018

RESERVA DA SERRA 2012 Moscato Bianco e Trebiano Toscano

RESERVA DA SERRA 2012 Moscato Bianco e Trebiano Toscano
FLÁVIO MPINTO

Um vinho branco simples, mas muito delicioso. 
Aromático, abre-se com aromas frutados de abacaxis, pêras e maças verdes. 
Bem suave vai penetrando no nariz agradavelmente.
De cor amarelo palha com reflexos esverdeados. 
Na boca, os seus 12% de teor de álcool, surgem bem leves, não escondendo o rastro dos aromas nem a boa acidez. O frutado continua a se mostrar com sabores de abacaxis, pêras e maças verdes. Sabores muito delicados.
É um vinho feito com uvas Moscatto Bianco,  a queridinha dos espumantes moscatéis e a Trebiano Toscano, muito utilizada nos brancos coloniais da Serra gaúcha. 
Encontrado na região de Canela/Gramado. 
De muito bom custo-benefício.

Deixa um final frutado e curto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

REBEL.LIA 2016


FlávioMPinto
Um vinho bem espanhol da região de Utiel com Granacha Tintorera, Bobal e Tempranillo. A Granacha Tintorera, chamada também de Alicante Bouschet, é um produto de intrincados cruzamentos iniciados por Louis Bouschet , no sul da França. A família Bouschet criou , inicialmente, uma uva conhecida como Petit Bouschet, fruto da união da Aramon com a  Tenturier du Cher. Posteriormente, cruzaram esta com a Garnacha espanhola dando nome de Alicante Bouschet, em homenagem ao local onde ocorreu o fato, e como é conhecida em outras terras notadamente em Portugal. Bobal é autóctone e a Tempranillo é a queridinha da Espanha. 
Um vinho que demarca território com sua cor forte e intensa de violetas, aromas também marcantes de baunilhas, e com lágrimas pronunciadas denunciando sua untuosidade.
O teor de 14% de álcool dá o tom elegante juntamente com a boa acidez e taninos presentes. 
Bem harmônico e elegante. Apresenta também uma boa complexidade.
Deixa um final bem expressivo.
Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

ALMADÉN VINHAS VELHAS TANNAT 2012


ALMADÉN VINHAS VELHAS TANNAT 2012
FlávioMPinto

É um vinho oriundo das mais antigas plantações de uvas finas do Brasil. Tinha de ser da Almadén, na Campanha gaúcha, origem dessa filosofia e modo de prestigiar a uva e o consumidor no Brasil. A Almadén sempre tratou o Brasil e os brasileiros consumidores com toda pompa e seus produtos eram reflexo disso. 
O Vinhas Velhas vai nessa direção: mostra um produto de confiança com qualidade, só sendo vinificado e  apresentado em safras muito especiais.
De cor violeta forte característica da cepa, exala aromas frutados de frutas vermelhas silvestres.
Untuosidade revelada nas lágrimas bem pronunciadas e marcantes, bem intenso. 
Na boca, sabores de frutas negras silvestres, ameixas e cerejas, um pouco de tabaco como resquício da madeira. Mesmo sendo um varietal é complexo de sabores.
Embora com 14% de teor alcoólico, este não passa ao conjunto, deixando-o bem elegante e harmonioso com os sabores, taninos e acidez. Esta o acredita como de boa vertente gastronômica.
É um produto antigo da nova Almadén, que já imprimiu sua marca nele.
Medianamente encorpado.
Deixa um final médio.

Esta é a minha opinião. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

ALMADÉN CABERNET SAUVIGNON 2018

FlávioMPinto

Um vinho jovem de consumo imediato como indica a tampa screw cap. Também não consta o terroir de onde saíram as uvas. Mau sinal. 
Não é um vinho de destaque, apesar da Almadén dar uma repaginada nos seus rótulos, como a se redimir dos desacertos em relação vinhos daquela marca, que já foi a mais reverenciada no ranking de vinhos nacionais. 
O Almadén Cabernet Sauvignon 2018 é um vinho para agradar paladares de iniciantes e/ou para aqueles que não exigem muito de um vinho.  
O rótulo deu ares de seriedade ao produto, mesmo não constando a origem das uvas, algo de muita importância. 
De cor púrpura bem forte, exala poucos aromas, não sendo, obviamente, aromático nem chamando a atenção ao ser desarrolhado. Lágrimas pouco consistentes. 
Na boca, ressalta-se a fermentação malolática que tirou potência da Cabernet Sauvignon, deixando palatável a quem pouco conhece de vinhos. 
Os 12% de teor alcoólico, confirmam a tese de tirar a força e potência desse vinho fazendo-o quase um vinho de mesa.
De corpo mediano, nada complexo e pouco deve ser exigido dele. Mas é um bom vinho. Dá para beber sem compromisso. Taninos pouco perceptíveis, quase escondidos, nada complexo.
Deixa um final curto.
Esta é a minha opinião.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A HONESTIDADE DO VINHO

A HONESTIDADE DO VINHO
FlávioMPinto

O mundo do vinho gira em torno da credibilidade e origem do produto. Não é á toa a palavra que mais gera confiança nesse meio é TERROIR.
Significa a origem atestada do produto como a garantia de qualidade. 
Significa uma área, pequena, com características climato-geológicas muito distintas e definidas, que , por seu turno, geram um produto muito singular e reconhecido.
Essa definição- terroir- foi feita por franceses para adequar sua produção ao terreno onde é produzido determinado vinho. 
Surgiram, a quase 1 século, as AOC-Appellation D’Origen Controlée, origem de seus mais dignificantes vinhos. Áreas pequenas onde se produzem  vinhos exclusivos e reconhecidos por sua qualidade vinculada ao terreno onde são produzidos. Constituem padrões de vinhos e não marcas, cercados de procedimentos obrigatórios. Por exemplo, numa área de 3200 hectares no Vale do Rhône nas cercanias de Châteuneuf-du-Pape são produzidos mais de 100 tipos de vinhos Châteuneuf-du-Pape, dentro da especificação de serem feitos com três uvas obrigatórias- Carignan, Mourvédre e Grenache, mais 10 a critério do produtor. Tudo obrigatoriamenhte perfazendo um mix de treze uvas tintas. 
Então, e por consequência, o terreno identifica e permite que o vinho seja chamado por seu nome e não o da uva.
  • “Quero um Pomerol, pede um francês num restaurante” e não um Merlot. Pomerol é uma região da margem direita do rio Dordogne, em Bordeaux,  que produz vinhos feitos á base da uva Merlot de forma muito exclusiva.
O terroir de um dos vinhos mais caros do planeta- o Romanée Conti- na Borgonha, tem apenas 2,6 hectares e custa mais de 10 mil dólares a garrafa!
Os franceses da Borgonha criaram mais um padrão acima do terroir: o CLIMAT, que engloba o modo de produzir o vinho e já temos crescimento muito grande dos vinhos orgânicos e os biodinâmicos , incontestes acompanhadores da projeção da proteção ambiental e animal.
Agrega-se a essas distinções a fase final da produção, e nos rótulos franceses, consta MIS IN BOUTEILLE. Sim, engarrafado na origem, ou seja, o processo todo se dá dentro do terroir!
Os rótulos dos vinhos distintos são assim: o respeito ao consumidor apresentando um produto garantido com confiabilidade e confiança no terroir onde foi gerado, tudo em nome da qualidade e respeito ao consumidor!
Não sei quando teremos no Brasil essa mentalidade.

In Vino Veritas!

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

ALABASTRO RESERVA 2014

ALABASTRO RESERVA 2014
FlávioMPinto
Um vinho bem português, com certeza. Com uvas autóctones lusas como Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet, todas cultivadas no Alentejo.
A Aragonez também é conhecida em Portugal como Tinta Roriz e na Espanha é a Tempranillo, uva mítica espanhola. 
De cor forte, escura e aromas marcantes de couros e frutas negras. 
Na boca, os aromas se revelam em frutados de ameixas negras, cerejas bem maduras, tabaco.
Bem encorpado e com 14% de álcool, fica levemente alcoólico, mas faz boa harmonia com os taninos presentes e  os sabores.
Obviamente é complexo e também elegante!
Deixa um final longo e marcante.
Esta é a minha opinião.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

FLÁVIO MPINTO LA ROSA MERLOT ROSE 2017

FLÁVIO MPINTO LA ROSA MERLOT ROSE 2017
FlávioMPinto
Uma criação inusitada da Bodega 636, pequena vinícola de Rivera-Uruguai, bem na linha divisória com o Brasil. 
A Merlot ficou pouco tempo em contato com as cascas e gerou essa cor salmão belíssima. 
Thiago Gutierrez, o enólogo, foi muito feliz nesta criação.
Gerou um vinho atípico da cepa, um teor alcoólico baixo 12%, bem de acordo com os vinhos rosées, mas ele é oriundo de um tinto, e carrega a personalidade dos rosées!
Um vinho bem aromático que agrada muito, por sua acidez, frescura, sendo um belo par para pratos leves do verão.
Leve, corpo delicado, nada enjoativo, aromas de flores silvestres e com uma mineralidade presente.
Não se nota a presença da Merlot tinta, mesmo  apresentando uma tanicidade muito leve. 
O teor alcoólico de 12% dá um toque especial ao La Rosa. 

Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

REY DE COPAS TEMPRANILLO 2015

REY DE COPAS TEMPRANILLO 2015
FlávioMPinto

Vinho espanhol da uva mais emblemática daquele país: a Tempranillo.
Bem aromática, de cor violeta e aromas também de violetas suaves.
De cor violeta pouco intensa, pouco aromático, não gerando expectativas no seu bouquet.
Na boca se revela, apresentando sabores de baunilhas indicando sua passagem por barricas de carvalho.
Pouco alcoólico-12%- e pouco tânico. Um vinho bem suave e fácil de degustar. 
Também apresenta acidez média, não revelando sua faceta gastronômica. 
Medianamente encorpado . Essa é a personalidade do Rey de Copas- um vinho ameno, não agressivo, agradável de degustar, sem maiores problemas e conhecimentos. 
Deixa um final curto.

Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

LE BATELEUR TANNAT ROSE 2017

LE BATELEUR TANNAT ROSE 2017
FlávioMPinto

LE BATELEUR-o Mago-  é uma carta do Tarot que dá início á caminhada espiritual. Representa o poder da mente em direcionar um projeto com maestria. Além de reunir criatividade, espontaneidade e naturalidade, retrata a pura concentração de esforços e conhecimentos, capaz de lhe proporcionar um repleto leque de sensações.
Um Tannat jovem vinificado em rosé da Casa Venturini, de Flores da Cunha. Um trabalho diferenciado do enólogo da Casa Goes & Venturini. 
Perfumado, aromas minerais e flores silvestres aos borbotões quando se destampa a rolha de rosca. 
Cor rosa/salmão muito bonita e chamativa.
Na boca, é muito fresco e frutado. Com 12,2% de teor alcoólico é muito agradável de degustar. Não é enjoativo no final, mas não preserva as principais qualidades da uva origem, como potência e taninos bem presentes. Afinal é um rosé e apresenta personalidade de vinhos desse tipo como leveza, mineralidade e frutado de frutas frescas.
Combina, evidentemente, com pratos leves em momentos descontraídos. 
Deixa um final frutado.

Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

FLAVIO MPINTO Rouge 442- o espírito da Campanha-2018



FLAVIO MPINTO Rouge 442- o espírito da Campanha-2018
FlavioMPinto
A campanha gaúcho-uruguaia é cheia de estórias. Seu povo hospitaleiro, o clima ás vezes hostil que afasta as pessoas, mas as une em torno de um braseiro com um chimarrão amigo de mão em mão. A fronteira plana e permeável ao tráfego de pessoas permite que andemos nos dois lados e ás vezes nem sabendo em que país estamos. Tudo se mistura, gente, línguas, costumes, folclore, comércio, paladares.
Fazer uma crítica do meu vinho é como o cachorro brincar com rabo. Seria até antiético se não fosse meu. Me lembra uma entrevista da cantora Maria Rita, onde uma “repórter”, perguntou se ela não sentia vergonha de imitar Elis Regina. A cantora respondeu que “sentiria, se ela não fosse minha mãe!” Eu não sei onde a repórter se escondeu depois dessa.
Mas o Rouge está aí e vou relatar as primeiras impressões e o que eu já esperava do Blend.
Ele é um blend de Tannat, Cabernet Sauvignon e Merlot, uvas que se aclimataram muito bem na região, uma das últimas fronteiras vitivinícolas do mundo, a região da Campanha  gaúcho-uruguaia. 
Um vinho de autor, onde colaborei com a concepção do vinho escolhendo as uvas e as proporções entre elas e o enólogo uruguaio Thiago Gutierrez, da Bodega 636, Rivera-Uruguai, concretizou meu sonho. 
A própria vinícola se encontra na linha divisória e, 636, é o nome do marco trigonométrico de fronteira internacional que está ao lado de um dos vinhedos. Não quis deixar passar essa safra de 2018, que se apresenta como uma das melhores dos últimos 50 anos. 
Não passou por correções em barricas, portanto, é a mais pura expressão das uvas que o integram: o verdadeiro Espírito da Campanha. 
De cor violeta bem definida e intensa, aromas suaves de frutas vermelhas com destaque para cerejas e framboesas.
Na boca continua suave, mas bem encorpado com persistentes sabores de cassis, mirtilos, frutas negras silvestres, como amoras. Um sabor delicado de laranjas e limões, surge no final, como ato representante da Tannat.
O teor de 13,4 % de álcool o deixa muito equilibrado e elegante ao ombrear com os taninos, aromas e acidez marcante.
A potência da Cabernet Sauvignon, a maciez da Merlot e força da Tannat se fazem presentes dando complexidade, personalidade e caráter ao Rouge 442. 
A harmonia na complexidade entre os aspectos constituintes do vinho é destaque. 
Já esperava isso do Rouge: elegância, equilíbrio, aristocracia. Reflexo das maiores virtudes das cepas envolvidas e presentes no blend. 
Um vinho amigável, como o espírito hospitaleiro da gente da fronteira, mas ao mesmo tempo complexo de nuances. 
Era o vinho que gostaria de chamar de meu e , penso, que consegui atingir o objetivo. 
Meus agradecimentos á 636 e ao Thiago.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

BLUE 2017- UM TOQUE DE FANTASIA


BLUE 2017- UM TOQUE DE FANTASIA
FlávioMPinto

Um vinho inusitado de cor azul. Muito bonito. A cor não é fruto da fermentação e sim do acréscimo de um corante. 
Um vinho de autor que vem do Uruguai, dos Vinhos Finos H.Stagnari, uma das mais qualificadas daquele país.
Um blend de Gewurztraminer, Chardonnay, Viogner e Pinot Noir.
De aromas florais bem definidos, de flores brancas e de pão torrado, abacaxi, lixias, canela e gengibre, doses muito boas de características das uvas que integram o blend. 
Um vinho bem aromático e de teor alcoólico baixo-11,5%- muito agradável de degustar. Na boca destacam-se os sabores oriundos dos aromas e uma ótima acidez que acentua a vertente gastronômica. 
Um sabor amanteigado indica fermentação malolática bem feita.
Muito fresco e delicado.
Deixa um final delicado , fresco e floral.
Esta é a minha opinião.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

ESPUMANTE QUINTA DON BONIFÁCIO ROSË BRUT

ESPUMANTE QUINTA DON BONIFÁCIO ROSË BRUT
FlavioMPinto
Vivo dizendo que os espumantes brasileiros já atingiram nível de qualidade internacional. As provas são incontestes na aceitação nos mais diversos mercados, seja em vendas seja em vitórias em concursos e exposições. 
Depois que os nossos enólogos investiram no estilo Brut, particularmente nos moscatéis, os espumantes brasileiros levantaram voo a jato na direção do sucesso e confiança eos demais foram no rastro. 
Este Brut Rosé da José Bonifácio feito pelo método Charmat na Vinícola Quinta Don Bonifácio em Caxias do Sul é um dos muitos exemplos.
Com 12% de álcool e uma perlage fina agradável.
 É de uvas Sangiovese, Pinot Noir e Chardonnay, guardando as principais características dessas cepas como frescor; aromas e sabores de frutas vermelhas, como cerejas e framboesas; toques de frutas negras , como mirtilos e líchias. 
Muito equilibrado com acidez muito boa e presente.
Deixa um retrogosto frutado.

Esta é a minha opinião.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

AURORA PEQUENAS PARTILHAS CABERNET FRANC 2013


AURORA PEQUENAS PARTILHAS CABERNET FRANC 2013
FlávioMPinto

Vinda de Bordeaux-França, a Cabernet Franc é uma uva antiga conhecida dos vitivinicultores gaúchos, mas ultimamente perdeu espaços para Merlot e Cabernet Sauvignon.
De cor violeta forte, lágrimas pronunciadas denunciando sua untuosidade, aromas suaves de frutas vermelhas compotadas.
Na boca se revela com sabores achocolatados, morangos e cerejas em compota, além das baunilhas bem definidas. 
Seus 13% de álcool não influem na estrutura nem na elegância. Um vinho muito bem comportado, que representa bem  o caráter da Cabernet Franc, com sua potência e maciez.
Medianamente encorpado. Apresenta sabores de frutas negras como amoras e ameixas vermelhas. 
Muito intenso e persistente.
Deixa um final frutado e longo.
Esta é a minha opinião.